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A Indústria 4.0 e suas tendências

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A manufatura avançada se baseia em uma combinação de tecnologias, as quais agregam melhorias e rapidez nas produções. Confira!

Fazer com que a Indústria 4.0 seja uma realidade implica na legitimação crescente do conjunto das tecnologias já existentes, emergentes de TI, da formação de um sistema de produção com um exponencial avanço na digitalização de informação e comunicação, e o avanço da Internet das Coisas (IoT), que está em transição para uma realidade empresarial.

O conceito de indústria 4.0 teve seu nome definido na feira de Hannover, em 2011, e, com o incentivo do governo Alemão, em associação com empresas de tecnologia, centros de pesquisas e universidades, passou a agregar uma nova gestão na operação das fábricas.

A feira trouxe alguns pilares das tendências da Industria 4.0, mostrando o quão importante é a conexão correta de dados para que sejam usados de forma eficiente, tendo uma integração perfeita entre a captação e obtenção de insights para resultados mais aprofundados, afim de saber o que deve ser armazenado com maior prioridade e cuidado.

Outra tecnologia apresentada foi o Digital Twins, que permite criar um novo modelo digital de um produto, simulando o passo a passo de sua produção. Essa simulação possibilita que erros sejam previstos, poupando gastos com protótipos físicos.

A Siemens, associada coorporativa da VDI – Brasil,  é um exemplo de empresa que fez grandes investimentos na tecnologia, utilizando o software em produções automobilísticas. A empresa também desenvolveu o projeto com o Airbus, indicando onde deveria ser realizado o furo na fuselagem da aeronave, por meio de uma análise precisa para processos futuros.

Hoje, a criação de um objeto físico baseado em um modelo digital está mais acessível devido as Impressoras 3D que já são um sucesso no mercado e mostram cada vez mais o seu potencial. Uma aposta que passa as especificações da imagem para o real, promovendo uma redução de custos e no tempo de reposição de peças.

Já a Computação em Nuvem tem o objetivo de comprimir os dados e disponibilizá-los de forma prática e de qualquer lugar. Essa tecnologia está se expandindo, com seu uso inicial em laboratórios, sendo usado em empresas, e já invadindo os dados de computadores domésticos.

Os Cobots são robôs menores que realizam tarefas manuais e trabalham de forma conjunta com pessoas, afim de um investimento menor que os robôs industriais. Os cobots possuem uma vestimenta que forma uma espécie de braço pneumático, o qual conecta o trabalhador à máquina, unindo a tecnologia à agilidade dos movimentos sensitivos e flexíveis dos humanos.

Interconectar dados e sistemas, conectar informações de dispositivos é o que nos proporciona a Internet das coisas (IoT), possibilitando ter no ciberespaço uma interoperação completa, como uma planta digital. A coleta e análise da IoT, dados, documentos, é o Big Data. Com a interação e sinergia, a interoperabilidade trabalha com padrões abertos na interação entre tecnologia e trabalho humano, interagindo dados e permitindo novas tendências por meio da análise feita.

Com toda a mudança no cenário tecnológico industrial, nada mais lógico que haver uma mudança no âmbito bancário. As criptomoedas nos dão a liberdade de pagamentos de qualquer lugar, a qualquer momento, não há limites.

Em uma pesquisa da FAPESP, João Carlos Zerbini, Gerente de Tecnologia de Manufatura e Automação Industrial da Embraer, exemplifica o uso da digitalização na construção de aviões, que substituiu os milhares de papéis que eram usados para fazer os desenhos dos projetos.

Com objetivo de enfrentar a mão de obra na China, a Industria 4.0 é aliada aos demais países desenvolvidos, como Alemanha e Estados Unidos, na geração de competição lucrativa.

Segundo João Alfredo Delgado, diretor de Tecnologia da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o Brasil tem condição para desenvolver sensores e softwares para a indústria 4.0, porém, há uma falta de articulação entre os grupos e apoio aos mesmos.

“Conheço vários jovens pesquisadores que fizeram impressoras 3D no Brasil, mas não há impressoras brasileiras no mercado. O problema talvez não seja tecnológico, mas de criar demanda e gerar spin-offs das universidades”, enfatizou Delgado.

Acontece, no dia 23 de outubro, a 10ª edição do Dia da Engenharia Brasil-Alemanha, que discutirá a indústria 4.0, abrangendo novas possibilidades para esse cenário.

Saiba mais, acesse https://www.vdibrasil.com/eventos/dia-da-engenharia-2018/

 

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